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faixa Deus é amor

É chegada a hora de se encerrar a crueldade na Terra, tempo de todos os filhos de Deus unirem-se
num mesmo afeto,
num mesmo caminho e de mãos maiores auxiliarem pequenas mãos, pequenas patas, pequenos pés.

São tempos de esquecermos o corpo e vermos o espírito, esquecermos as diferenças evolutivas e vivenciarmos o amor, pois é esta a vontade de Deus, uma vez que Deus é o amor puro,
em todas as suas formas ♥

 

 

Parte II

 

ALDEIA - morada dos Caboclos na Aruanda.

ALGUIDAR - é a vasilha de barro onde se coloca a comida votiva dos Orixás e Falangeiros.

AMACI - batismo na Umbanda. Líquido preparado com o suco de folhas sagradas, não cozidas, e que tem muita aplicação na firmeza de cabeça dos médiuns.

APARELHO - é o mesmo que ‘cavalo’ ou ‘burro’ - é o nome que o Falangeiro dá ao médium que serve de suporte para a sua descida.

ARUANDA - em sentido lato, significa o céu, a morada do Criador. Em sentido estrito, é o nome dado à colônia espiritual em que os Falangeiros da Umbanda são encontrados.

ARUÊ - é o mesmo que Laruê, é uma saudação a Exu, significando ‘salve’.

BAIXAR ou DESCER - refere-se à incorporação das Entidades nos médiuns, indicando que toda Entidade que vem do plano astral superior (Aruanda), baixa das alturas para a Terra. Nesse mesmo sentido, também há a expressão “RECEBER O SANTO”, que é o mesmo que incorporar, entrar em estado de transe com o Guia Espiritual.

BANDA - é o termo utilizado para designar a linha espiritual a qual pertence determinada Entidade, o lugar de origem de entidade.

BANHO DE DESCARREGO - é o banho preparado com as ervas sagradas, de acordo com o recomendado pelo Falangeiro, para purificar o períspirito e afastar vibrações negativas. É tomado, após o banho de asseio, apenas do pescoço para baixo. CARREGADO é a pessoa que está com vibrações espirituais maléficas, causadoras de sintomas como mal-estar, medo sem causa, doenças etc.DESCARREGAR ou FAZER UM DESCARREGO é o ato pelo qual o Guia Espiritual, incorporado no médium, faz uma limpeza energética no consulente, livrando-o de perturbações e de todo tipo de energias negativas.

BATER-CABEÇA - é o ritual em que os médiuns abaixam-se aos pés do congá ou de uma Entidade, tocando com a testa ou a cabeça no chão, cumprimentando, respeitosa e humildemente, os Orixás e os seus Falangeiros, pedindo a divina proteção.

BODOQUE - espécie de estilingue utilizado por Caboclos em seus trabalhos.

COROA - refere-se ao chacra coronário localizado no alto da cabeça do médium.

CALUNGA GRANDE - é o oceano, o mar. CALUNGA PEQUENA – é o cemitério.

CANZUÁ (CAZUÁ de QUIMBÉ) - é o mesmo que Terreiro, Centro, a Casa religiosa.

CAPANGUEIRO - é usado no sentido de companheiro, principalmente pelos Caboclos na Umbanda. 

CARMA (ou karma) - é um termo milenar de uso religioso por algumas vertentes para designar o conjunto de ações dos homens e as suas consequências. O carma retrata as consequências dos atos praticados pelas pessoas em suas vidas passadas, as quais dirigem o seu presente e, na maioria das vezes, organizam as futuras encarnações.

COITÉ (COETÊ) - é a cuia em que alguns Falangeiros colocam as suas bebidas. É feita do fruto do coitezeiro (seco ou partido). Alguns usam coco, outros cabaça (alguns chamam ‘cuia’ a cumbuca feita de casca de coco e ‘coité’ a cumbuca feita de cabaça).

CORPO FECHADO - simboliza aquela pessoa em que nenhum espírito maléfico pode trazer o mal, pois ele está protegido pelos Orixás.

CORREDOR DE GIRAS - é a pessoa que passa por vários Terreiros, sem ter firmado compromisso espiritual com nenhum deles.

CURIÁ - bebida (café, vinho, cachaça...)

DAR PASSAGEM - é o ato do Guia Espiritual deixar o médium para que outra Entidade nele se incorpore.

DAR PASSES - é o axé da Entidade transmitido através do médium incorporado. Através dos passes, o Guia Espiritual emite vibrações que anulam as más influências e as mazelas sofridas pelos consulentes em seu cotidiano, além de abrir os caminhos, dando nova energia.

DEMANDA - refere-se a um desentendimento ou trabalho feito. QUEBRAR DEMANDA (QUEBRAR AS FORÇAS) é o mesmo que anular, desmanchar o efeito de um trabalho realizado para prejudicar ou perturbar uma pessoa.

DESENCARNAR - é a morte física, quando o espírito se desprende do corpo.

DESENVOLVIMENTO - é o aprendizado dos médiuns novos para a melhoria de sua capacidade mediúnica na incorporação de Entidades.

DESPACHAR - é entregar ao Orixá o que é do Orixá. Despachar também é um termo usado para tudo que é sagrado, seja comida de santo, ou qualquer objeto sacro entregue no local adequado a cada Orixá.

EGUN - é o espírito de uma pessoa que já viveu no planeta Terra e morreu (são os desencarnados). No Candomblé, Egun é todo espírito que já encarnou em nosso planeta, ou seja, os Caboclos, Pretos-Velhos são chamados de Eguns, assumindo também outros significado, como o da Umbanda. Mas para a nossa sagrada religião, Egun é um espírito de outra categoria, ele não desce em missão de trabalho. Muitas vezes, até inconscientemente, são prejudiciais ao próximo. Daí serem imediatamente afastados e conduzidos, pelos Falangeiros, a um local no astral onde receberão o ensinamento que necessitam para aclarar a mente sobre a realidade em que estão.

ENCOSTO - é o espírito de pessoas mortas que se junta a uma pessoa viva, conscientemente ou não, prejudicando-a com suas vibrações negativas (de dor ou de ódio). Se esse espírito age de forma consciente, então, além de ser considerado um ‘encosto’, também é um ‘espírito obsessor’ (veja a definição logo abaixo).

ESPÍRITO DE LUZ - é o espírito com alto grau de evolução, superior e puro.

ESPÍRITOS OBSESSORES - são os espíritos com pouco ou nenhum desenvolvimento. São Entidades que se apossam das pessoas, fazendo-as se sentirem doentes e prejudicando-as em todos os sentidos. Os OBSESSORES também são chamados de QUIUMBAS (KIUMBAS), ZOMBETEIROS OU ENCOSTOS. OBSEDIAR é a ação pela qual os espíritos perturbados prejudicam as pessoas, levando-as a situações econômicas difíceis, doenças, etc.

FALANGE - é o conjunto de Seres Espirituais que trabalham dentro de uma mesma corrente (linha). É a subdivisão das linhas de Umbanda, cada uma com suas funções definidas e dirigidas por um “chefe” (Orixá). Cada falange na Umbanda é composta de um número incalculável de Espíritos orientados pelo Orixá.

FALANGEIRO - é o espírito pertencente a uma determinada Falange, é o Guia Espiritual.

FIRMA – é a peça central da guia (colar ritualístico) utilizada pelos médiuns. É colocada no ponto no qual a guia de proteção é amarrada/fechada.

FIRMAR – significa se concentrar para a incorporação.

FIRMEZA - é o que transmite segurança ao Terreiro, sendo o conjunto de objetos com força mística (axé), enterrados no chão, que protegem a Casa religiosa e constituem a sua base espiritual.

GANGA - a palavra Ganga, na realidade "Nganga" (palavra de origem Kimbundo), significa mágico, feiticeiro ou vidente. Para os Angola-Congolenses, seria a denominação do chefe supremo, seria o mesmo que Tata ou o Grande Alufá. O nome Ganga denomina os chefes dos antigos Terreiros Cabindas.

GIRA - é o mesmo que SESSÃO, ENGIRA, TRABALHO, ou seja, é a designação em que os afazeres de incorporação dos Falangeiros da Umbanda está acontecendo. Nesse sentido, falar que dia dois do mês tal haverá Gira de Marinheiros é o mesmo que dizer que no dia do dois do mês tal o Terreiro estará aberto e os Marinheiros irão descer para trabalhar, dando os passes e as consultas necessárias.

GUIA - é o colar ritualístico, feito com miçangas de cristal e/ou de porcelana, da cor especial pedida pela Entidade e que funciona como proteção aos médiuns (para-raios), ajudando na condução dos trabalhos.

GUIA DE CABEÇA (GUIA DE FRENTE ou PAI DE CABEÇA) - é o Orixá ou entidade principal do médium, seu protetor.

HUMAITÁ - vem do tupi-guarani: Hu = negro, ma = agora, itá = pedra – “a pedra agora é negra”, representando, em Aruanda, a morada ou reino de Ogum.

INCORPORAR ou MANIFESTAR - é o momento em que o corpo do médium é tomado por um Guia, quando o médium entra em transe, “recebe” a Entidade. Esse momento é conhecido como transe mediúnico, incorporação ou manifestação.

IORUBÁS (YORUBÁS) - são os negros africanos que falam a linguagem Nagô.

JUREMA ou JUREMÁ - é o local em Aruanda, como se fosse um bairro de lá, onde ficam os Caboclos e Caboclas (tema muito utilizado no Catimbó). Jurema também é o nome de uma linha de Caboclas de Oxóssi.

KANZUÁ (CANZOÁ ou CANZUÁ) - vem do Kimbundo e significa literalmente cabana (cabaninha). No Brasil quer dizer Terreiro, salão, onde são realizadas as cerimônias, rituais afro-brasileiros, sendo esta denominação geralmente utilizada em Terreiros bantos.

LINHA - é uma faixa de vibração dentro da corrente vibratória espiritual. É o conjunto de Falangeiros em que se subdivide uma faixa vibratória.

LUA - é a designação de mês (alguns diferenciam: lua seria mês e lua grande seria ano).

MACAIA - são as folhas sagradas ou o local das matas onde se reúne os Terreiros.

MANDINGA - é o feitiço, encantamento ou praga rogada em voz alta.

MARAFA (MARAFO) - é a aguardente, cachaça, bebida de Exú.

MÉDIUM - é a pessoa que trabalha dentro do Terreiro, como os que incorporam, os Cambones e os Ogãs.

MIRONGA - significa segredo, mistério e também feitiço feito pelos Espíritos Nagôs.

MISTIFICAÇÃO - é o mais importante dos casos de falso espiritismo, pois constitui um recurso muito empregado por falsos médiuns, ou pessoas de má fé, com a vã finalidade de auferirem vantagens pecuniárias ou aumentarem a sua fama e a sua vaidade.

OBRIGAÇÕES - são as determinações feitas aos médiuns ou consulentes pelos Guias com o objetivo de auxílio ou como parte de um ritual do desenvolvimento mediúnico.

OLORUM ou ZAMBI - é o Deus Supremo, a força maior que está acima de todos os Orixás, é o Criador.

PATUÁ - é um amuleto colocado num saquitel (pedaço de pano costurado em forma de saquinho), que se pendura no pescoço ou se prende na roupa de uso. A palavra é uma junção das sílabas: ‘pa’ (antídoto; erradicador de doenças) + ‘tu’ (propiciar) + ‘wa’ (viver, existir), simbolizando um amuleto para propiciar viver em paz, livre de doenças e feitiços.

PEMBA - é um giz mineral natural, em forma cônico-arredondada, em diversas cores, que serve para riscar pontos e outras determinações ordenadas pelos Guias Espirituais. Pela cor trabalhada com a pemba, podemos identificar a Linha a que pertence a Entidade, ou a Linha que trabalhará naquele ponto. A pemba é a responsável por dar suporte material magístico ao momento, por seu alto poder de absorção das energias astrais, fixando ou irradiando forças sutis astrais.

PERNA DE CALÇA - é o nome que algumas Entidades usam como sinônimo de homem (ou de marido). De outro lado, chamam de RABO DE SAIA, a mulher (ou esposa).

PITO - é o cachimbo ou cigarro de palha usado pelos Pretos-velhos.

PONTOS RISCADOS - são os desenhos formados por um conjunto de sinais cabalísticos, que riscado com a pemba, ajudam nos trabalhos do Terreiro de muitas formas: servem para chamar a Entidade ao mundo terreno; também servem para identificar a Entidade que está atuando (cada uma tem o seu próprio ponto riscado); serve para fechar o corpo de um médium, pois a escrita sagrada se utiliza de magia para que qualquer espírito perturbado não se aproxime, dentre outros fins. RISCAR O PONTO é o termo que significa que a Entidade irá escrever com a pemba os seus sinais cabalísticos.

PORTEIRA - representa a entrada da Casa religiosa: há um ponto que diz: “lá na Porteira, eu deixei o meu Sentinela, eu deixe (cita-se o nome do Exu ou Pomba-Gira da Casa) tomando conta da cancela” = esse ponto cantado está evocando e afirmando que tanto na entrada do Centro, como na casa residencial de cada um dos que ali estão, há um Guardião de ronda para protegê-la.

QUEBRANTO - é o termo para mau olhado, feitiço, coisa feita. O quebranto é cortado com o benzimento ou passe.

SACUDIMENTO - é uma das formas de descarrego e/ou limpeza energética, visando dissipar energias mais densas e, ao mesmo tempo, positivar a pessoa.

SINCRETISMO - consiste na fusão de diferentes cultos ou doutrinas religiosas, com a reinterpretação de seus elementos. Na Umbanda, aparece como o fenômeno de identificação/coligação dos Orixás com os Santos Católicos.

TRONQUEIRA - é o local destinado para ser feita a segurança inicial do Terreiro, localizando-se, geralmente, de frente para a rua, do lado esquerdo de quem entra.

UMBRAL - é o estado mental ou local por onde passam a maioria dos humanos após a morte física. Ali, os desencarnados experimentam sofrimentos "físicos" e morais, como a sensação da necrose do corpo e a vergonha de se ver incapaz de ocultar suas fraquezas e desejos mais íntimos dos olhares curiosos e/ou inquisidores de outros espíritos. É uma região interdimensional destinada ao esgotamento dos resíduos mentais, no processo em que a alma abandona o corpo após sua morte.

 

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